Cursos de Fotografia

A APAF tem já publicada a nova grelha de horários para os Cursos de Iniciação à Fotografia, assim como de alguns workshops. A opção por horários desencontrados permite-nos uma maior versatilidade nos nossos serviços, nomeadamente a realização de um curso mensal com menos alunos por grupo, já que entendemos que ainda que existam matérias generalistas, hoje os menús das máquinas são tão específicos que o estudo de uma máquina significa que os restantes alunos ficariam parados algum tempo. Tudo isto, porque na parte técnica dos nossos cursos pretendemos que cada um se torne autónomo com a sua própria máquina, pelo que há que conhecer os seus comandos técnicos. E como um curso não é só técnica, a estética também faz parte destes cursos, numa abordagem vasta que vai da história da arte à psicologia, até ao debate tendo por base o trabalho de outros fotógrafos. Veja as várias opções aqui.

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Júlia Ventura 1975-1983, inaugura a 17 de maio na Culturgest

Fotografia Júlia Ventura / Convite Culturgest

Com curadoria de Bruno Marchand, inaugura no próximo dia 17 pelas 22 horas, na Culturgest, Júlia Ventura 1975-1983, uma revisitação aos primeiros anos de produção artística de Júlia Ventura. Diz a informação da exposição que “nesta exposição faremos um mergulho nos primeiros anos de produção de Júlia Ventura, precisamente o período em que esses objetivos e essa natureza conceptual se definem. Aí descobriremos, não só o arrojo dos seus trabalhos iniciais, mas também o modo como a sua gramática se consolidou e se transformou no motor criativo que continua a produzir algumas das propostas mais contundentes sobre as problemáticas de género e representação“.

Formada em pintura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa desde há muito usa a fotografia para se questionar sobre questões de autorepresentação. São sintomáticas as imagens que vimos na década de oitenta no CCB propositadamente fora de foco e com isso questionando essa mesma mesma representação. Emília Tavares, há uns anos escrevia que “a sua obra elabora alguns dos mais importantes questionamentos históricos e ontológicos pós-modernistas sobre a representacção fotográfica e, particularmente, a autorrepresentacção. Utilizando principalmente a fotografia nas suas potencialidades de representacção e reprodutibilidade, e mais recentemente o vídeo e a pintura, explora o léxico dos estereótipos sexuais e imagéticos que rodeiam a representacção feminina, influentes no decorrer do próprio discurso artístico e fotográfico“.

Voltando à informação da exposição, é-nos lembrado que “o seu trabalho constitui uma das mais poderosas reflexões que o contexto artístico nacional conheceu sobre as questões da identidade e sobre o papel que a imagem contemporânea nelas desempenha“.

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Em Beja

Amanhã, em Beja, às 16 horas, no Centro de Arqueologia e Artes, Sandra Vieira Jurgens irá falar sobre a exposição Micropolíticas: Obras da Coleção de Arte Contemporânea, da qual é curadora juntamente com Fernando J. Ribeiro.

A exposição tem obras de: André Guedes, Ângela Ferreira, António Olaio, Augusto Brázio, Carla Filipe, Carlos Correia, Catarina Simão, Délio Jasse, Edgar Martins, Eugenio Dittborn, Filipa César, Gonçalo Preto, Isabel Cordovil, Jannis Kounellis, João Louro, John Baldessari, Julião Sarmento, Luísa Cunha, Nuno Nunes-Ferreira, Patrícia Almeida, Paula Rego, Paulo Catrica, Pedro Amaral, Pedro Barateiro, Pedro Cabral Santo, René Bertholo, Shirin Neshat, Txomin Badiola

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Até 28 deste mês na Fundação Gulbenkian, “As mulheres de Maria Lamas”

Recordamos que até 28 deste mês está patente em Lisboa, na Fundação Gulbenkian uma exposição imperdível pelo seu valor histórico, sociológico e até fotográfico – As mulheres de Maria Lamas. Maria Lamas, uma referência na cultura portuguesa do seculo XX, com uma vida, cheia e intensa, desde o jornalismo, à sua ação como ativista cívica, não esquecendo a promoção da mulher, onde desafiou convenções e mentalidades, onde ombreou com muitos na luta contra a ditadura, onde assumiu opções como Norton de Matos ou Humberto Delgado, que conheceu opções políticas distintas entre os seus amigos e familiares, ou que igualmente conheceu outros países, culturas e realidades políticas distintas, tem nestas imagens um olhar profundo sobre o país real, onde se sentem as tradições e os hábitos, mas também as agruras da vida, as dificuldades vividas nos campos e nas cidades. Recordados aqui o que há uns meses escrevemos https://associacaoportuguesadeartefotografica.wordpress.com/2024/02/19/as-mulheres-de-maria-lamas/

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No Barreiro, este fim de semana

Organizado pela ADAO – Associação Desenvolvimento Artes e Ofícios, decorre este fim de semana no Barreiro a terceira edição do Festival de Fotografia Analógica, que inclui passeios fotográficos, venda de trabalhos de fotografia, exposição de material, conversas, filmes e workshops. No Festival estão representados os fotógrafos Fernando Branquinho, Fernando Martins, José Aguilar Carvalho, Mário Negrão, Nuno Pinheiro e Sérgio Carregosa. Pode ver a programação completa no facebook.

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Museu Nacional dos Coches – concurso de fotografia

É só até dia 12 a data limite para o envio de imagens para o concurso de fotografia “Museu Nacional dos Coches. O meu olhar”. As melhores fotografias farão parte de uma exposição participativa que inaugura no próximo dia 18 de maio. Regulamento e Ficha de Inscrição em http://museudoscoches.gov.pt/…/concurso-de-fotografia…/

(do site do Museu Nacional dos Coches)

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Projetos Fotográficos

Fotografia de Anellie Anderson, do projeto Unitun in Universum

Estão abertas as inscrições para o Curso que inicia no próximo dia 6 de junho dedicado ao desenvolvimento de um Projeto Fotográfico.

O curso, em versão on-line, decorre uma vez por semana, para já à quinta feira entre as 18 e as 19 horas, hora de Portugal, servindo de orientação e apoio a projetos fotográficos. Decorre também com um número limitado de formandos por cada grupo, apesar de ser em versão on-line, tendo uma duração de cerca de 1 ano. Mais informações aqui.

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Fotografia de obras de arte – semana dos museus

Entre 18 e 25 de maio comemora-se a Semana dos Museus, sendo que a 18 de maio é celebrado o Dia Internacional dos Museus. Celebrado anualmente a 18 de maio, o Dia Internacional dos Museus foi criado em 1977 pelo ICOM – Conselho Internacional dos Museus, tendo este anos como mote “Museus, Educação e Investigação” , com o sentido de sublinhar o papel das  múltiplas instituições culturais no desenvolvimento e enriquecimento do pensamento e do espírito crítico.

Associando-se a estas datas a APAF realiza este ano

– um workshop sobre fotografia de obras de arte (dia 18 entre as 14 e as 18 horas)

– uma aula aberta de análise e debate de imagens (gratuito mediante inscrição prévia e sujeito ao número de lugares disponíveis – dia 23 das 18.30 às 21.00 horas.

Mais informações aqui.

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DG Artes

A Direção-Geral das Artes (DGARTES) comunicou aos candidatos a proposta de decisão do Concurso de Apoio a Projetos nos domínios da Criação e Edição.

Serão apoiados 161 projetos, num montante financeiro global de 4.015.000 euros, sendo 65 deles na Área Metropolitana de Lisboa, 47 projetos no Norte, 27 projetos no Centro, 12 projetos no Alentejo, 6 no Algarve, 2 na Madeira e 2 nos Açores. Contemplados, estão projetos de teatro, dança, cruzamento disciplinar, artes de rua e circo. Assumidamente este concurso tem como objetivos estratégicos: estimular a diversidade cultural, promovendo projetos artísticos de criadores e intérpretes com distintos perfis e origens.

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Bordallo

Com imagens de Luís Rocha e Tânia Araújo, e edição do Movimento de Expressão Fotográfica, é apresentado no âmbito no próximo dia 19 de maio Bordallo. Este novo livro fotográfico, apresentado no Museu Bordalo Pinheiro, lembra-nos a obra de Rafael Bordalo Pinheiro, caricaturista e ceramista, um dos nomes mais marcantes da cultura portuguesa da segunda metade do século XIX. Criador da incontornável figura do Zé Povinho ou de inúmeras gravuras de cariz político, fácilmente percepcionamos o seu espírito crítico e interventivo.

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Despojos de Guerra, de Leonel de Castro

Fotografia de Leonel de Castro, do projeto Despojos de Guerra

Decorre amanhã, dia 10, pelas 21.30 h, no MIRA FÓRUM, no Porto, a apresentação do projeto e do livro Despojos de Guerra, de Leonel de Castro. Trata-se de um ensaio de fotografia documental e de recolha memorialística, que começou com os feridos ao longo dos 13 anos de duração da Guerra Colonial (1961-1974), procurando as suas histórias de luta para a sociedade os aceitar como os homens inteiros que são.

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Duarte Belo entrevistado por Agostinho Gonçalves

Para quem gosta de conhecer o trabalho de alguns fotógrafos portugueses aqui está um vídeo com uma entrevista conduzida por Agostinho Gonçalves ao fotógrafo Duarte Belo. São 90 minutos onde Duarte Belo fala das suas imagens, mas também das suas metodologias de trabalho, desde a planificação das suas viagens, captação da imagem, seleção e arquivo, assim como dos seus equipamentos. Interessante. Para ver aqui.

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Residência artística

Até 31 de maio estão abertas as candidaturas para residências artísticas para artistas profissionais na vila de Ronnenberg (Zurique, Suiça), tendo como tema de trabalho “Gerações” e crenças sociais. As Residências referem-se a 2025. Chamamos à atençao que o site tem candidaturas a outras iniciativas e condições específicas que são importantes atender, mas que revelam particular interesse. Para ver aqui.

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Cursos de fotografia

Começou ontem um novo Curso de Fotografia (iniciação) e dois outros estão a terminar. Entretanto, tal como havíamos prometido, publicámos a nova grelha de horários, já com várias opções, e até lá teremos alguns interessantes workshops e outras atividades. Chamamos também à atenção para as residências artísticas, lançamentos de livros e demais acontecimentos de que aqui vamos vando conta.

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Encontros de Fotografia, Braga

Estão abertas até 19 de maio as chamadas para os Encontros da Imagem de Braga/Emergentes. Os Emergentes Portfolio Reviews constituem uma oportunidade para os fotógrafos emergentes apresentarem seus projetos fotográficos a curadores, galeristas e produtores internacionais de fotografia a partir de uma seleção e serão realizadas nos dias 19 e 20 de setembro em Braga. Três portfólios também serão premiados com prêmios em dinheiro e o vencedor terá uma exposição em 2025.Candidaturas, regras, taxas de envio e mais informações em https://site.picter.com/emergentes-2024

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Residências artísticas em fotografia

Estão abertas candidaturas para seleção de um fotógrafo, em início de carreira, para residência artística na cidade da Praia, Cabo Verde. A residência realiza-se em novembro de 2024 e tem a duração de um mês. As propostas devem ser submetidas até 31 de maio na plataforma de residências artísticas laar.cm-lisboa.pt

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Formação na APAF

A APAF começa a publicar a partir de hoje a sua nova grelha de horários, mais alargada, assim como o alargamento dos seus cursos a áreas como a história e a história da arte. Vamos também alargar a nossa formação on-line, tornando-a mais versátil, respondendo às solicitações que nos chegam. Optámos ainda por horários desencontrados, o que nos permite ter um curso mensal com menos alunos por grupo, já que entendemos que ainda que existam matérias generalistas, hoje os menús das máquinas são tão específicos que o estudo de uma máquina significa que os restantes alunos ficariam parados algum tempo e é nossa pretensão que os nossos formandos ganhem autonomia com as suas próprias máquinas fotográficas.

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50 fotografias de José Carlos Nascimento

Na Galeria Arte Periférica José Carlos Nascimento apresenta 50 Fotografias – 25 de Abril de 1974. A exposição está patente ao público até 16 de maio próximo.

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Apoio à criação

Estão abertas as candidaturas para o concurso Apoio à Criação’24 – Produção. Se é artista e tem nacionalidade portuguesa ou espanhola ou residência na península Ibérica, não perca a oportunidade de ser apoiado financeiramente no desenvolvimento da sua obra artística. O regulamento pode ser visto aqui.

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No Porto, uma conversa no CPF sobre Natalina Cuba Barros

No Porto, no Centro Português de Fotografia, no próximo dia 16 entre as 15 e as 17 horas, decorre uma conversa sobre Natalina Cuba Barros, uma mulher fotógrafa no Estado Novo. Participam Aida Freitas Ferreira, arquivista, Alexandre Bergamo, investigador e Maria Artur Barros, filha da autora.

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Distâncias: entre os Açores e Helsínquia, ou a história de um projeto

Fotografia de Luís Teixeira, do projeto Distâncias: entre os Açores e Helsínquia

Terminou no passado sábado a exposição Distâncias: entre os Açores e Helsínquia, de Luís Teixeira, que iniciou a sua apresentação pública na Galeria 9ocre em Montemor-o-Novo, que ali começou a sua apresentação pública por razões afetivas do seu autor, seguindo agora para outras paragens.

Durante alguns meses este foi um dos projetos que a APAF orientou, numa reflexão sobre a procura do que é Belo. Ele representou, como ponto de partida, um conjunto de interrogações protagonizadas pelo fotógrafo ao longo do seu trabalho, questionando-se se a beleza e o significado estão nas coisas ou nele próprio, ou até em ambos, interrogando-se também se as propriedades estéticas da imagem pertencem ao objeto fotografado ou ao fotógrafo. Ao questionar os conceitos de “belo”, ou mais elemeentarmente de “bonito”, o projeto colocava em cauda algumas ideias feitas na fotografia e abriu as portas para um olhar contemporâneo da paisagem assinalando aspetos de beleza naquilo que a maioria das pessoas entendem por “menos bonito” ou “banal”.

Fotografia de Luís Teixeira, do projeto Distâncias: entre os Açores e Helsínquia

Como já aqui escrevemos, as imagens, diversas neste percurso pessoal dos Açores a Helsínquia, permitem-nos refletir na nossa linguagem estética (ou da tolerância), e na consequente coerência na execução de um projeto. Este projeto, pensado e executado ao longo de um ano, começou pela abordagem temática, conceptual e subsequente abordagem técnica. Foram estas questões que deram coerência e unidade à abordagem ao projeto. Esta primeira fase, que durou cerca de dois meses, que implicou também o ver de trabalhos de outros fotógrafos, buscar inspiração na história da arte e da fotografia em particular, ou em aspetos de curadoria, seguiu-se um longo trabalho de execução, reflexão e repetição de tomada de vistas. O resultado foi recompensador.

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Mercado de fotolivros

No próximo dia 12 de maio, entre as 15.30 e as 19.30, na Galeria Imago, decorre o mercado de fotolivros de autor. A iniciativa está inserida no Projeto Finita da Galeria Imago, dinamizada pela fotógrafa Suzana Paiva.

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Photo London

Fotografia Galeria das Salgadeiras

A Galeria das Salgadeiras irá estar presente na Photo London 2024 o projecto curatorial Skin: memory and impression com obras de Augusto Brázio, Claudio Garrudo e Inês d’Orey. A feira decorre de 16 a 19 de maio, na Somerset House, Londres.

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Cursos One-to-One

Continuam a decorrer os nossos cursos de fotografia no formato One-to-One, uma versão personalizada e individual dos Cursos de Iniciação à Fotografia. Um curso que partindo de um programa base é adaptado às necessidades e objetivos dos formandos. Mais informações aqui.

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No Mira Fórum, no Porto

Inaugurou no passado sábado a exposição referente à 17ª edição do MIRA Mobile Prize. A vencedora desta edição é Andréa Seligman e o português mais bem classificado é António Tedim. Integram a exposição as 50 imagens da shortlist e projetadas estão as 200 fotografias mais bem classificadas. Pode ver as imagens da shortlist no website do MIRA: https://miramobileprize.com/

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O novo Curso de Fotografia – início a 8 de maio

Desde a última reestruturação pedagógica a APAF alterou a metodologia e a consequente periodicidade dos seus cursos. Optámos por horários desencontrados, o que nos permite ter um curso mensal com menos alunos por grupo, já que entendemos que ainda que existam matérias generalistas, hoje os menús das máquinas são tão específicos que o estudo de uma máquina significa que os restantes alunos ficariam parados algum tempo. Tudo isto, porque na parte técnica dos nossos cursos pretendemos que cada um se torne autónomo com a sua própria máquina, pelo que há que conhecer os seus comandos técnicos. E como um curso não é só técnica, a estética também faz parte deste curso, numa abordagem vasta que vai da história da arte à psicologia, até ao debate tendo por base o trabalho de outros fotógrafos.

Começando o próximo curso na quarta feira, dia 8, com aulas às segundas e quartas feiras a partir das 19 horas, passaremos a partir de segunda feira, a publicar a grelha de horários dos Cursos de Iniciação. Mais informações aqui.

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Curso de Fotografia – 8 de maio

Fotografia de Telma Constâncio

A partir de 8 de maio, às segundas e quartas feiras das 19.00 às 21.00 horas, realiza-se um novo Curso de Iniciação à Fotografia.

É um curso de fotografia que pretende que cada um saiba trabalhar com a sua própria máquina, mas também que vá para além dos redutores “gosto” ou “não gosto”. Aprende-se a olhar e a compor, da mesma forma que se aprende a medir a luz ou a enquadrar. Para mais informações ver aqui,

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Curso de Projeto Fotográfico

Fotografia de António Lopes, da série Time out of time

Estão abertas as inscrições para o Curso que inicia no próximo dia 6 de junho dedicado ao desenvolvimento de um Projeto Fotográfico.

O curso, em versão on-line, decorre uma vez por semana, para já à quinta feira entre as 18 e as 19 horas, hora de Portugal, servindo de orientação e apoio a projetos fotográficos. Decorre também com um número limitado de formandos por cada grupo, apesar de ser em versão on-line. Mais informações aqui.

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A ilusão do tempo, de Ruth Orkin (2ª parte)

Fotografia de Ruth Orkin, Rapariga Americana em Itália, Florença, Itália, 1951

(continuação)

Encontramos em Cascais imagens inteligentes que merecem um olhar atento. Só assim somos tocados pelos olhares ansiosos dos refugiados (Refugiados judeus, Israel, 1951) ou pelos momento e pelas emoções também registadas na Penn Station ou o misto de ingenuidade e ironia (Tirza nos lavatórios, Israel, 1952), ou que nos pretendem levar muitos para além da simples imagem única e fotográfica, obrigando-nos a pensar de forma mais complexa através de uma sequência narrativa (Jimmy conta uma história, NY, 1947; Little fugitive, NY, 1953, real. Morris Engel; Ecstasy, 1939 ou Os jogadores de cartas, NY, 1952, exibidos na Family of Man). Refira-se, a propósito que, ainda que Little Fugitive, do qual podemos ver na exposição algumas imagens realizadas por Ruth Orkin, tenha sido realizado pelo seu marido, Morris Engel, a abordagem e a forma de filmar são determinantes da denominada Nouvelle Vague do cinema, nomeadamente inspirando Les quatre cents coups de François Truffaut (1959), considerado um marco primordial daquele movimento cinematográfico.

Ainda que o seu olhar tenha sido moldado pelas imagens cinematográficas, recorde-se que no início dos anos quarenta fez formação em fotojornalismo no Los Angeles City College, o que lhe dá o rigor que traduzem as suas imagens, algumas ampliadas no limite do possível. Fotografando acontecimentos na área da música quando em 1943 se mudou para Nova Iorque, que incluiu imagens de grandes nomes como Leonard Bernstein ou Isaac Stern, entre muitos outros, ou do cinema como Alfred Hitchcock, Lana Turner, Lauren Bacall, Humphrey Bogart, Vitório de Sica e Marlon Brando, onde ressalta a sua capacidade de registo da espontaneidade, tendo trabalhado também enquanto fotojornalista para revistas como a LIFE, a Look, a Ladies Home Journal ou para o New York Times, vindo em 1959 a ser considerada uma das dez melhores fotógrafas profissionais dos EUA. Considerada mesmo uma das pioneiras do fotojornalismo, percorre as ruas de Nova Iorque fotografando com a mesma cumplicidade conhecidos e desconhecidos, misturando-se com a cidade ou olhando-a e fotografando-a do alto, como na mesma altura o faziam os fotógrafos da “nova visão” ou da “nova objetividade”, valorizando o “mundo real” ainda que sem referências a estruturas e texturas, em planos picados e contrapicados que vemos em algumas imagens de Lázlo Moholy-Nagy ou que curiosamente também encontramos no cinema de Eisenstaedt ou de Manuel de Oliveira, o que só demonstra que as imagens muitas vezes são bem mais do que aquilo que aparentam ser e que também são produto de máquinas mais leves.

Versátil, a exposição em boa hora incluiu uma captation, a ela atribuída, que retrata perfeitamente o seu pensamento e o seu trabalho: “ser fotojornalista exige experiência, competência, resistência, energia, capacidade de venda, organização, persuasão, trepar paredes, entrar sem convite, etc., – além de olho e paciência”. É de refletir.

Não seguindo uma linha cronológica mas antes de abordagens fotográficas, a exposição termina duas notáveis imagens (Third Avenue, NY, 1939 e Homem à Chuva, NY, 1952), onde a uma luz extraordinária na primeira se juntam (leves) influências de outros caminhos fotográficos (um picturialismo tardio?), e que serve de passagem de passagem para uma sala predominantemente dedicada e bem a Rapariga Americana em Itália.   

Vindo, anos depois, a dedicar-se também ao ensino, primeiro na School of Visual Arts (1976-78), depois no International Center of Photography (1980), ambos em Nova Iorque, Ruth Orkin soube enriquecer a sua carreira com inúmeras exposições coletivas iniciadas em 1950 e individuais, apenas a partir de 1974. Das primeiras, destaque a histórica Family of Man, organizada por Edward Steichein (MoMA, 1955), e que percorreu 69 países, mas também à sua participação em exposições um pouco por todos os EUA, Canadá, Japão, Suíça ou Turquia. Nas segundas, há que destacar em 1974, na Nikon House, a sua primeira exposição individual, logo seguida, três anos depois de uma nova exposição na Witkin Gallery, ambas em Nova Iorque. Depois é uma longa carreira que passa por várias cidades e galerias nos EUA, em Nova Iorque, Dalas, Boston, Atlanta, Washington, Los Angeles, S. Francisco, ou fora dos EUA como Londres, Milão, Turim, Moscovo, Tóquio, Budapeste, Toronto, Salisburia, ou Paris, em 2023 na Fundação Cartier-Bresson, sendo que grande parte destas exposições foram já realizadas após a sua morte. A tudo isto há que acrescentar diversos e incontornáveis livros, cujas edições se estendem entre 1978 e 2023.

Uma palavra final para uma exposição bem montada, que é uma lição de boa fotografia, acompanhada de um desdobrável com bons e cuidados textos. O Centro Cultural de Cascais e a Fundação D. Luís I estão de parabéns.

A exposição pode ser vista até 7 de julho próximo no Centro Cultural de Cascais.

António Lopes

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A ilusão do tempo, de Ruth Orkin, em Cascais (1ª parte)

Fotografia Rth Orkin. Autoretrato, início dos anos 1940

Inaugurou no Centro Cultural de Cascais e está patente até 7 de julho A ilusão do tempo, exposição da fotógrafa e realizadora de cinema Ruth Orkin (1921-1985), uma iniciativa da Fundação D. Luís I e da Câmara Municipal de Cascais, no âmbito da programação do Bairro dos Museus.

Ruth Orkin tem em A ilusão do tempo a sua primeira grande exposição antológica em Portugal, com cerca de 120 fotografias, grande parte delas reproduções vintage, além de filmes, documentos e objetos originais, como cartas, excertos de jornais e revistas, páginas do seu diário pessoal e ainda uma máquina fotográfica que lhe pertenceu. E a primeira palavra é para o cuidado posto na legendagem da exposição ao assinalar ao público o que são provas vintage e ampliações modernas, algo que nem sempre acontece, ou alguns cuidados postos na apresentação das primeiras em matéria de conservação.

Nascida em Boston, a sua infância e adolescência foram marcadas pelo ambiente dos estúdios de Hollywood. A sua mãe, Mary Ruby, era atriz do cinema mudo e admiradora da ambiência de Hollywood. Da sua biografia consta ter recebido aos 10 anos uma singela máquina Univex, que na época tinha um custo de 39 cêntimos. Não se estranha por isso que ainda adolescente, com 17 anos, sozinha, tenha feito uma viagem de bicicleta entre Los Angeles e Nova Iorque para visitar a Feira Mundial de 1939, fotografando pelo caminho com o objetivo de criar um road movie fotográfico, dando assim razão à sai afirmação que sempre “fez o que lhe apeteceu fazer” (Hatje Cantz, 2021). Aliás, na exposição podemos ver algumas páginas do álbum de recortes Viagem de Bicicleta, 1939, então realizado e contado cronologicamente, como se de um diário visual se tratasse mas, tal como outros trabalhos apresentados, mostrando que o trabalho é também planificação. Será, no entanto, nessa viagem de bicicleta que, segundo ela, apura a sua técnica fotográfica e altera a sua perceção da vida nos EUA.

Desafiando preconceitos, a primeira paixão de Ruth Orkin foi a imagem em movimento, o cinema, tendo-se juntado sem grande sucesso ao exército norte-americano durante a II Guerra Mundial, um caminho cheio de obstáculos para as mulheres nessa época. Como refere Anne Morim, a curadora desta exposição, “para as mulheres, a carreira de realizadora de cinema nos Estados Unidos, na primeira metade do século XX, era uma corrida de obstáculos. As mulheres estavam. Empenhadas em alimentar a fábrica dos sonhos, mas não em realizá-los, o que significava que todas as carreiras por detrás da câmara estavam inquestionavelmente destinadas aos homens”.

Orkin redireciona o seu olhar de forma mais acentuada para a fotografia, não deixando de colocar nesta a sua marca cinematográfica. Lembremo-nos não apenas desses momentos áureos do cinema que atraíam multidões às salas de projeção para verem as suas estrelas preferidas, para sonharem ou para se mostrarem perante os outros, como também na própria história da fotografia a vertigem do movimento e da velocidade, que começa em Muybridge, continua em Lartigue e se prolonga nos vários intérpretes do modernismo, com a sua paixão pelo automóvel ou pela máquina. Não nos esqueçamos também que a fotografia foi um instrumento privilegiado para retratar a mudança das cidades na Europa e nos EUA a partir do último quartel do século XIX, incluindo em Portugal, pisadas seguidas pelo cinema. A exposição apresentada em Cascais, para além de uma excelente exposição, ilustra bem alguns momentos da história da fotografia, comprovando-nos que os fotógrafos são a sua personalidade e as suas imagens, e estas não deixam de ser fruto dos contextos sociais, políticos, culturais ou económicos, mas também a revalorização do documentalismo fotográfico ocorrido na década de vinte do século XX, lembremo-nos por exemplo de Berenice About.

Não desistindo do seu olhar inovador e que as suas imagens, por vezes muito críticas e perspicazes, não deixam de refletir, onde para além de nos contarem uma história nos dão não só uma sensação de movimento, de realismo, como de continuidade de ação que nos fazem lembrar outros realizadores (e fotógrafos) como Stanley Kubrick entre outros, sendo notória a sua sensibilidade cinematográfica, como a curadora desta exposição, Anne Morin refere, que  afirma ter Orkin inventado “para si uma nova linguagem visual, situada entre a imagem em movimento e a imagem fixa, conduzindo o olhar a um diálogo contínuo entre estas duas temporalidades”.

Cuidadosa na cenarização dos seus enquadramentos, por vezes com grande semelhança com o cinema, onde só lá está o que efetivamente conta e faz falta (Dia da Vitória, NY, 1945; Tempestade de areia, NY, 1949 ou Estúdio da Caesar Company, Hollywood, 1948), Ruth Orkin era uma observadora atenta do espaço público e das pessoas, que gosta de fotografar. Sabia dar-nos uma história (Museu, rapaz a olhar para estátua, s. d.), ou conduzir-nos ao essencial pela composição ou pelo uso da profundidade de campo (Turistas americanas, Roma, 1951, ou Mulher na Penn Station, NY, 1947). Mas, como observa Anne Morin, “Orkin nunca deixou de combinar as qualidades temporais da imagem fotográfica para simular o cinema. Sequências, decomposição de movimento, duplicação, simultaneidade, a sua linguagem visual situa-se na junção da imagem fotográfica e do cinema, na encruzilhada da quietude e da ação. A fotografia de Orkin é um caldeirão, um espaço que restaura o tempo e o movimento, levando a linguagem fotográfica além dos seus limites até ceder ao poder da ilusão e da magia”. Nas imagens de Rapariga americana em Itália (Florença, 1951), quase que adivinhamos as cenas anteriores e seguintes, como se de um filme se tratasse. Aliás, sabe-se que muitas vezes Ruth Orkin fotografava cenas inteiras, mantendo o mesmo enquadramento para garantir a total linearidade do acontecimento, estando patentes em Cascais dois exemplos disso (Jimmy conta uma história, (West Village, Nova Iorque, 1947), e Os jogadores de cartas (Nova Iorque, 1952), ou adivinhamo-lo na imagem das crianças sentadas numa mala, que dão azo a nós próprios concebermos uma história (Três meninos sentados numa mala, Penn Station, NY, 1947).

Fotografia Ruth Orkin, CPS Silhouette, Nova Iorque, 1955

Também por isso, as suas imagens acabam por se situar num limbo entre a imagem fixa e a imagem em movimento, traduzidas no olhar cinematográfico, no envolvimento e no ambiente que, nas palavras de Anne Morim, “desliza nas pequenas fendas do enquadramento para criar uma dupla profundidade na imagem, na qual o fluxo do  movimento inicia o seu ritmo”, acrescentando que “o efeito cinematográfico ou de duração” é um dos truques do cinema a que Orkin recorre. É a esta combinação de tempos diferentes, que a fotografia de Ruth Orkin recorre, sugerindo uma decomposição que nos lembra Muybridge, mas que também nos transporta para um ambiente que questionamos se é real ou ilusório. Acresce ainda a ilusão do tempo, que o desdobrável que acompanha a exposição refere, como a “persistência da visão”, e a que Orkin recorria quando registava uma imagem e mantinha o mesmo enquadramento para “garantir a linearidade do tempo”.

Ainda retornando ao trabalho de onde emerge Rapariga Americana em Itália, uma das mais icónicas imagens do século XX, saído da série Não Tenhas Medo de Viajar Sozinha (1951), que nos mostra a experiência de viajar sozinha pela Europa do pós-guerra enquanto mulher. Originalmente publicado pela revista Cosmopolitan, ele é um trabalho de reportagem concebido por si e publicado no ano seguinte, num artigo intitulado “When you travel alone” onde eram dados conselhos vários para uma viagem de uma mulher sozinha na Europa. É uma imagem não encenada, onde Orkin fotografa a pintora norte-americana Jinx Allen (Nina Lee Craig), caminhando numa rua de Florença, alheia à cena de assédio registada, mas cheia de poder narrativo e de historial enigmático, onde quem vê extrapola uma história que ultrapassa a própria imagem. A própria colocação de Jinx no centro da imagem criando tensão inspira-se na linguagem do cinema mudo, sublinhando um elemento comum a todas as imagens desta exposição: Orkin não procurava apenas a beleza compositiva, mas principalmente uma ideia e uma mensagem, tornando assim a fotografia mais completa e complexa, algo que a grande maioria dos milhões de fotografias que invadem o nosso mundo esquecem.  (continua)

António Lopes

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Curso de projeto fotográfico (on-line)

Estão abertas as inscrições para o Curso de Projeto Fotográfico, na versão on-line, que terá início no próximo dia 6 de junho.

Esta ação de formação, na sua vertente on-line, decorre uma vez por semana, para já à quinta feira entre as 18 e as 19 horas, hora de Portugal, servindo de orientação e apoio a projetos fotográficos.

O Curso, realizado via zoom, decorre com um número limitado de formandos por cada grupo.

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Curso de fotografia – iniciação

Fotografia de Telma Constâncio

A partir de 8 de maio, às segundas e quartas feiras das 19.00 às 21.00 horas, realiza-se um novo Curso de Iniciação à Fotografia.

É um curso de fotografia que pretende que cada um saiba trabalhar com a sua própria máquina, mas também que vá para além dos redutores “gosto” ou “não gosto”. Aprende-se a olhar e a compor, da mesma forma que se aprende a medir a luz ou a enquadrar. Para mais informações ver aqui,

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Museu Nacional dos Coches – concurso de fotografia

O Museu Nacional dos Coches está a realizar um Concurso de Fotografia denominado “Museu Nacional dos Coches: O meu olhar”, que visa permitir aos visitantes olhar o espaço do
Museu e das suas coleções, tendo como principal objetivo criar uma relação de proximidade entre o Museu e a comunidade. A participação será individual, sendo que cada concorrente poderá participar com um número máximo de 3 fotografias, podendo apenas uma ser selecionada para o conjunto das 3 vencedoras. O regulamento pode ser consultado aqui.

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    Em Avintes

    Em Avintes, integrada no Festival Internacional de Fotografia de Avintes, pode ver a exposição Intencional de Filipa Scarpa. A exposição pode ser vista de 10 a 26 de maio nas instalações dos Bombeiros Voluntários locais.

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    Nova organização da formação da APAF

    A partir desta segunda feira será implementada a nova grelha de Cursos e Workshops de Fotografia. São novos horários que estão a ser preparados desde outubro passado e que vão surgir com novas opções de escolha em grupos de trabalho tendencialmente menores, já que os menús das máquinas cada vez mais assim o exigem.

    Entretanto continuam em bom ritmo os cursos que presentemente decorrem, tal como a orientação de projetos fotográficos. Está em apresentação pública numa galeria comercial um dos projetos orientados pela APAF, em breve, dois novos projetos serão também apresentados publicamente e dos quais daremos notícias.

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